quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Matéria no Jornal O POVO [Ceará]

Matéria publicada no dia 22 de outubro de 2011 no Jornal O POVO, com referência ao Professor Lauro de Oliveira Lima em seu contexto.

Professores e Médicos


Ter vocação para desempenhar determinado ofício é uma graça divina, principalmente quando se faz da profissão um momento especial para ajudar os outros ou minimizar o sofrimento de alguém. Existem profissionais abnegados que se dedicam prazerosamente ao seu trabalho cotidiano, e o fazem de tal forma com competência, que chegam a causar admiração. Esses profissionais não chegam a ser um número estatisticamente alto, mensurável, porque em todas as categorias existem bons e maus profissionais. Na verdade, eles estão aí nos consultórios, nos hospitais, nas clínicas, nas escolas, fazendo sua parte e encarando a vida de frente, sem constrangimentos.

No último dia 18, comemorou-se o Dia do Médico. Um dos profissionais de maior importância para a sociedade, assim como o professor, que também é homenageado neste mês. Ambos reconhecidamente necessários, no entanto, nem sempre reconhecidos pelo poder público da relevância de suas funções. As políticas públicas não são suficientes, no sentido de atender às demandas e contribuir para o exercício de práticas exitosas a fim de que estas categorias alcancem seus objetivos com relação ao atendimento à população.

Conheço médicos e professores altamente qualificados, responsáveis e que, no dia-a-dia, se dedicam de modo inigualável para fazerem sempre o melhor para os que dependem de sua assistência. Preocupados com o crescimento, passam a vida estudando, participando de congressos, cursos de aperfeiçoamento, seminários, com o intuito de se atualizarem, porque a cada dia aparecem novidades nos respectivos campos em que atuam, bem como precisam estar antenados com as novas tecnologias. Poderia enumerar alguns deles, pois os conheci e os admiro pela entrega e a forma como conduziram com ética e competência no seu ramo de atividade. Há anos passados conhecemos homens como Paulo Freire, Anísio Teixeira, Lauro de Oliveira Lima, Haroldo Juaçaba, Marcelo Martins Rodrigues, Pontes Neto, Régis Jucá, que deixaram exemplos de dignidade ao encararem a profissão como verdadeiro sacerdócio.

E para fazer justiça, gostaria de homenagear os profissionais que passaram ou estão passando pela minha vida, pelos os quais tenho o maior carinho, respeito e deferência: Consuelo Magalhães, Eunice Bastos, Zilma Nóbrega, Célia Cirino, Elvis Barbosa e Claudio Pinheiro. São exemplos de cidadãos íntegros e possuidores de uma humanidade no trato e no relacionamento com seus alunos ou pacientes, porque exercem ou exerceram a profissão com amor.

Obrigada, Mestres, por terem sido vocacionados para ofícios tão significativos e se entregarem por inteiro, para servir o outro, sempre com um sorriso nos lábios e uma palavra generosa de incentivo e esperança.


Evan Bessa
evanbessa@terra.com.br
Pedagoga

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