quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A COMUNIDADE VEM À ESCOLA

1.
Se educar é, em grande parte, integrar e ajustar, a que ajustaremos e em que integraremos os nossos alunos, senão ao meio em que vivemos e onde eles vão atuar? É lógico que esta integração não é simples adesão, mas processo dinâmico de assimilação e acomodação em que o indivíduo e o meio sofrem recíprocas modificações.

2.
A escola deveria ser o receptáculo da experiência social. Assim como uma invenção ou descoberta produz modificação total ou parcial na fábrica, as oscilações e transformações sociais deveriam produzir ressonâncias na escola.

3.
O professorado - diante da divisão infinita do trabalho social e da variedade imensa de campos experienciais na vida moderna - não devia pretender ser o sabe-tudo.

4.
Cada membro da comunidade, além da responsabilidade pessoal e social, tem compromisso com as novas gerações. A escola é apenas um polarizador. Realmente, é a comunidade inteira que educa as novas gerações. A escola é apenas um polarizador. Realmente, é a comunidade inteira que educa as novas gerações. A escola é hoje anter um ordenador da informação.

5.
Toda massa de experiências adquiridas por um agente social, muita vez, se perde para as novas gerações ou só lhes vem a ser útil depois de longo e tortuoso processo de “escolarização” das conquistas da humanidade

6. Os programas, pois, e os livros didáticos deveriam estar, permanentemente, em processo de  reelaboração para acompanhar o acelerado ritmo de transformação técnica e social.

7.
A escola deveria funcionar comoo rádio-sonda em busca de experiências novas, para traze-las para a escola.

8.
Por sua natureza, a escola está sempre obsoleta ou anacrônica, visto não poder “escolarizar” a pesquisa e o progresso com a rapidez com que se processa atualmente.

9.
As fábricas, instituições, empresas e escritórios deveriam remeter, sistemática e assiduamente,  para as escolas, os frutos de sua experiência, suas invenções e os resultados de suas transformações. Assim diminuiria a distância entre o que se ensina nas escolas  e o que acontece realmente no corpo social.

10.
Os líderes da comunidade (banqueiros, industriais, políticos, comerciantes, profissionais liberais, agricultores, cheges de repartição e serviços) deveriam estar, permanentemente, em contato com as escolas, transmitindo suas experiência e propondo reformulações dos programas
Falta ainda inventar um processo para “escolarizar” a experiência que jorra do corpo social.

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